O filme Ponto de mutação, de
Brent Capra, analisa a visão cartesiana e conclui que essa não se aplica para
os padrões e necessidades mundiais atuais. Nele os três protagonistas, uma
física, um político e um poeta indagam, questionam e ponderam sobre uma série
de teorias estabelecidas por filósofos e cientistas.
Por que a necessidade de um investimento massivo em tecnologia na área da
saúde enquanto se privilegia o consumo de carne bovina, uma das responsáveis
por complicações cardíacas quando ingerida em excesso, e por que se desmata
intensamente para realizar a manutenção desse modelo? A solução para essa,
entre outras dúvidas, seria analisar o todo. Não se pode permanecer engessado a
ideologias passadas em que a solução isolada de determinados problemas e
obstáculos irão trazer a solução. A globalização complexou e intensificou
profundamente a relação do homem com a natureza. Portanto o mundo esta enquadrado
em uma “teia inseparável de relações”.
Analogias a Shiva reforçam essa necessidade
de mudança, uma vez que o deus hindu simboliza a destruição e a degeneração, ou
seja, a dissolução do velho para a elaboração do novo.
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