O filme possui um enredo simples, perpassado por diálogos
desenvolvidos principalmente por três personagens: Sônia (cientista) , Jack (político) e Thomas (poeta). Cada um dos personagens passa por um momento de súbita mudança em suas vidas e discutem o mundo de acordo com suas perspectivas.
Sônia defende que os políticos são dominados por uma visão mecanicista que objetifica a natureza e o homem , comparando-os ao relógio ,que é o plano de fundo do inicio da conversa , e defende que isso não ocorria antes do pensamento introduzido por Decartes.Para enfatizar seu ponto de vista , a cientista comenta sobre as 40 mil criancas que morrem por dia no mundo e sobre o desmatamento da Amazônia , alegando que nenhum problema deve ser visto ou resolvido isoladamente , mas em conjunto , pois um se conecta ao outro.
Entretanto, para Jack a visão mecanicista a principio não pode ser de todo descartada.Ele alega que o que vem ocorrendo atualmente na natureza pode ser algo sistemático que já ocorria em outros tempos , como a destruição da camada de ozônio por exemplo a qual a natureza sobreviveu e as enormes catástrofes , maiores do que as que ocorrem hoje.
Para convence-lo , a cientista faz uso de uma pergunta marcante que por fim convence o politico da sua forma sistêmica de pensar:''A evolução é uma dança em progresso, uma conversa em progresso. 'Não evoluímos no planeta, evoluímos com o planeta'. Então, não seria extraordinário e poderoso se pudesse introduzir só essa idéia no diálogo político?''
A certeza disso nos consome.
Beatriz Carvalho
1ano - Direito Noturno
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