A divisão do trabalho para Durkheim é vista como, não só como uma garantia da movimentação da economia, mas também como um tipo de moral que liga os indíviduos numa noção mais ampla que é a sociedade.
Para Durkheim a pessoa como indivíduo deveria se sentir parte do sistema produtivo através do seu trabalho, mas o que vem acontecendo é um aumento do indvidualismo exarcebado o que é visto como um fato social patológico.Esse individualismo é reforçado pelas artes, indústrias as quais os aperfeiçoamentos são úteis porém não essenciais e também pela evolução da ciência.
Além disso ele acredita na divisão do trabalho como um tipo de consciência coletiva movida pelo prisma da solidariedade(considerada elemento de grande relevância na organização social),ou seja,na primasia do todo ante ao individual de modo que a pessoa aceite o lugar que tem pensando que faz parte da produção de um todo.
O sentido da divisão do trabalho para Durkheim é traduzido no sentido de que aquilo que é igual nos atrae mas o diferente também.São as diferenças que produzem complementos, com isso espera-se que cada um cumpra seu papel.Ou seja complementem-se
Essa complementação parece cada vez mais difícil já que com o avanço da produção industrial as etapas da produção ficam cada vez mais distantes.Essa distância prejudica a visão do indivíduo no que se refere à sua colaboração para o todo caracterizando a exarcebação do individualismo.
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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