Durkheim, assim com Comte, considera a solidariedade um elemento de coesão de coesão social. As pessoas devem se resignar ao seu lugar social para que o equilíbrio seja mantido. Portanto, define a função da divisão do trabalho como algo que está mais ligado à moral do que à produtividade. O efeito moral da divisão do trabalho é a formação da solidariedade social, a qual mantém a sincronia da sociedade.
O sociólogo considera as artes como uma das causas da degeneração da moral, pois, segundo ele, a arte é uma atividade sem objetivo. Da mesma forma qualifica a indústria, a qual analisa a imoralidade com base no número de suicídios, tidos como mais numerosos em grandes centros industriais. A atividade industrial atende a necessidades, contudo essas são supérfluas e dispensáveis.
Semelhante atrai semelhante, mas aqueles que diferem de nós também podem nos atrair. Neste último caso, Durkheim afirma que as diferenças que atraem são aquelas que se complementam e não as que se excluem. Com base nessas considerações, conclui que o sentido da divisão do trabalho é manter o equlíbrio e a ordem, haja vista a prevalência da sociedade sobre o indivíduo, o qual cumpre sua função social permitindo a manutençaõ da sincronia do corpo social.
Entretanto, o individualismo é que prevalece hoje, contrariando a moral durkheimniana. Se tivesse vivido nesta época, provavelmete ele seria um dos vários suicidas.
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