Ao se tratar da função social, e entrar no campo da da divisão do trabalho é impossível não contrapor o pensamento de Durkheim às idéias de Marx.
No pensamento durkheimniano a divisão do trabalho é considerada benéfica, pois, a partir desta é possível que se aumente os níveis de produção industrial, além de colaborar para o desenvolvimento da sociedade em si. Existem várias etapas do desenvolvimento social, no qual, em princípio o homem assemelhava-se muito com a mulher, de modo que esta fazia atividades semelhantes as do homem, assim o contato entre ambos era casual, efêmero. Porém a sociedade desenvolveu-se e com esta veio os tempos modernos no qual há uma grande divisão do trabalho, cada um cumpre seu pequeno papel no todo, entretanto, os indivíduos se relacionam de maneira positiva pois um supre a falta que há no outro, seja em âmbito de produção material
ou para completar o caráter de cada um. Portanto, fica evidente, que a divisão do trabalho é o motor que impulsiona o desenvolvimento intelectual e material das sociedades. Já a visão marxista enxerga a divisão do trabalho como algo alienante, pois esta faz o indivíduo entrar em um circulo vicioso no qual seu horizonte é diminuo, à ponto de ser extinto. Assim cada um passa a fazer sempre o mesma coisa diariamente, até acostumar-se e não ter forças para escapar.
Afinal, em qual se enquadra melhor a divisão do trabalho? Digamos que entra em ambos os campos, pois cada pessoa possui sua particularidade, que é inata de si, sendo impossível negar sua individualidade , que para durkheim é a degeneração moral, porém,também, é inegável que ao passar por um processo de "vício", cada pessoa não torna-se metódica, alienada. Dessa maneira, vê-se que a sociedade ainda se transforma, tendo como base a solidariedade como base para resgatar aqueles que estão alienados pelos "velhos costumes."
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