O filme “Ponto de Mutação”, dirigido por Bernt Capra, é baseado no livro de mesmo nome escrito por Fritjof Capra. Nele há uma discussão entre um político, uma cientista e um poeta a cerca do entendimento do mundo, da vida. Abordam temas sociais, políticos, científicos, poéticos. Desencontram-se em suas opiniões, muitas vezes distintas, mas encontram-se na aceitação do que seria melhor para a humanidade.
O legado mecanicista deixado por Descartes fez do homem um ser que não evolui. Este não poupa sua própria vida e com isso destrói o ambiente, torna-se preconceituoso, explorador, individualista. Como uma máquina, vive em um mundo de “Saber é poder”. Tal sistema serviu para quebrar com as correntes eclesiásticas, mas atrofiou-se, deixando de acompanhar a evolução do mundo. Deve-se perceber que o ser humano é dependente da natureza e de outros seres. Como disse John Donne e assim foi retratado em filme pelo político, “No man is na island” (Nenhum homem é uma ilha). Fere-se a natureza, fere-se a si mesmo.
Os problemas são mudados de lugar e nunca resolvidos. Tem-se uma visão fragmentada e cartesiana. A mudança somente virá quando se mudar a maneira de enxergar o mundo. Uma nova visão. Holística.
“Somos todos parte de uma teia de relações”. Vivemos atados em dependências, seja para com outros homens ou para com outros seres. Até Jaguadarte, em Alice no País das Maravilhas (Lewis Carroll), tem alguém que fale sua própria língua.
Muito bom esta postagem! infelizmente algumas pessoas não percebem que fazemos parte de um mesmo sistema onde as coisas estão em constante movimento, tudo que vai volta! estes dois filmes são realmente ótimos.
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