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A busca incessante pela verdade tornou-se princípio fundamental na obra de Descartes. "O Discurso do Método" explora de maneira não impositiva conceitos que, popularizados pelo autor, traduzem a melhor forma de se encontrar o que é a verdade. Representa a ruptura com o conhecimento medieval e origina a Filosofia Moderna.
Mostrou que tudo o que se aprende por meio de outros é duvidoso. A cultura em geral não oferecia subsídios para o conhecimento concreto, era necessário um novo método, uma reforma na maneira de pensar, fundamentado em uma base sólida e nova.
O novo método resume-se em: não aceitar o evidente e evitar o precipitado; dividir o questionamento em diversas partes, organizando a análise (regra de análise); conduzir o pensamento, começando pelo mais simples e direcionando aos mais complexos (regra de síntese); enumerar para não esquecer.
Para se chegar ao verdadeiro, portanto, é preciso reconstruir o pensamento a partir de suas próprias razões. É necessário conhecer a si próprio. “Cogito ergo sum” (Penso, logo existo). “Pensar” e “existir” estão diretamente ligados no método cartesiano.
Descartes propõe com a nova filosofia o desencantamento do mundo.
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