Cada vez mais as
relações da sociedade deixam de ser isoladas e tornam-se conectadas entre os
mais diversos setores econômicos. Nesse sentido, o método puramente racional
perde espaço para o empirismo, que nunca analisa um fenômeno isoladamente. Um
exemplo claro disso é a atual pandemia do corona vírus ,uma vez que um problema
de saúde pública conseguiu gerar crise nos setores de serviço e de ações(quebra
das bolsas de valores). Nesse artigo busco focar em apenas duas das
consequências dessa pandemia, a invasão no direito de livre circulação em
espaço público e o direito de confrontar a ciência.
Andar na rua sempre foi direito básico de
qualquer cidadão e a sua proibição pode ser considerado um ato autoritário.
Entretanto, se faz necessário olhar todos os motivos dessa medida, como principal
fator ,a tentativa de diminuir a taxa de infectados pela COVID-19,como
demonstrado em países que aplicaram a
ação. Ou seja, o Estado está desrespeitando um direito natural em prol de
salvar o maior número de vidas possíveis. Dessa forma, esse ato se torna
necessário por um período de tempo.
Ademais, as mesmas
pessoas que são contra o isolamento social também desrespeitam os estudos
científicos. Vários estudos feitos por especialistas revelam que o vírus por
mais que não seja muito letal aos jovens, consegue se espalhar facilmente, o
que acarretaria na sobrecarga do sistema de saúde. Nesse sentido, a manifestação
anticiência por mais que seja um direito de expressão, é irresponsável no atual
momento , pois viola o isolamento social. Logo, o direito de confrontar a
ciência deve ser garantido, mas as manifestações não devem ser realizadas enquanto o isolamento
se fizer necessário.
Portanto, os
direitos naturais como: livre circulação em espaço público e de confrontar a
ciência devem ser respeitados sempre que possível, no caso do atual cenário
mundial ,a prioridade é salvar o maior número de vidas ,mesmo que limite alguns
direitos.
Rafael Enzo Yamada-1ano matutino
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