Na ultima
semana circularam imagens pela internet dos grandes centros de diversas cidades
ao redor do mundo, que antes se encontravam lotados por carros, pessoas e hoje
estão vazios. O silêncio provocado pela ausência de pessoas circulando nas ruas
marca o inicio do ano de 2020.
O vírus que se
espalhou por todo o mundo em menos de meses já não é novidade para ninguém.
Suas causas são constantemente noticiadas nos meios de comunicação, contudo
suas consequências ainda são misteriosas. Pesquisadores e especialistas supõem
que os novos costumes despertado nas pessoas pós a descoberta do novo COVID-19
podem ser irreversíveis, uma vez que hábitos culturais e comportamentais entre
pessoas estão sendo modificados para conter o contágio.
Assim, até mesmo o estado de quarentena, que
todos os cidadãos deveriam aderir, proporciona reflexões assertivas a respeito
das relações interpessoais. A medida adotada por quase todos os países tem como
objetivo, já mencionado, reduzir o fluxo de pessoas nas ruas, causando a
diminuição dos infectados. Tal medida permite com que famílias tenham laços
cada vez mais fortes, já que se tornou necessário permanecer dentro de casa.
Além de
construir maiores vínculos familiares o cuidado com o próximo se tornou pauta
principal dos debates políticos. O altruísmo provocado pela consolidação da
epidemia é notório em diversos cenários da sociedade contemporânea, pois
trouxeram para as discussões políticas a assistência governamental para a
população mais carente da sociedade. Percebe-se o desejo de garantir as
necessidades básicas daqueles que mais sofrem com a doença de maneira indireta.
Por fim, é
claro que não podemos excluir o individualismo das pessoas, pois na mesma
medida que vemos a construção do cuidado com o próximo, vemos parcelas da
sociedade que buscam somente o seu próprio bem-estar, em atitudes egoístas.
Porém, em tempos tão difíceis, no qual a cada instante o numero de mortos e
infectados crescem, devemos nos agarrar as concepções positivas da humanidade e
persistir na assistência àqueles que mais carecem de cuidados.
Rafael Bronzatto | 1º ano de Direito Matutino
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