As
bases epistemológicas da ciência moderna são compostas pelas teorias do uso da
razão de René Descartes e uso da experiencia e interpretação de Francis Bacon.
A maneira de pensar a ciência funciona de forma consolidada, que, apesar de
mudanças na tecnologia e metodologia, mantém-se constante através do ceticismo de
Descartes e da experiencia empírica e reflexiva de Bacon.
A
ciência moderna deve ser um instrumento de intervenção capaz de aprimorar a
condição humana, e é fundamental para a prosperidade de uma nação. Isto posto,
o retrocesso do pensamento científico faz questionar como introduzir o pensamento
crítico de forma mais difundida e profunda em uma sociedade que resiste ao
conhecimento.
Os
sucessivos cortes na educação, que em 2020 representam uma queda de
investimento que chega a 54%, demonstram a falha no compromisso de construção de
um projeto extensivo à população no Brasil, bem como a ausência da solidificação
de um projeto nacional, que tem como consequência uma nação em retroação.
É,
portanto, fundamental que haja uma reforma na pedagogia e no ensino que se
inicie logo na escola primaria a fim de tornar os métodos cientifico cada vez
mais acessíveis, desenvolver o pensamento critico na juventude e instigar a
curiosidade para questionar. O combate a desinformação e ignorância em relação a
ciência deve ser feito com o uso da mesma. No século XVII, Descartes e Bacon desenvolviam
fundamentos tão concretos na ciência, que ainda hoje são relevantes, e
consequentemente serão meios de evoluir uma sociedade historicamente atrasada
que cai nas armadilhas de seu próprio conservadorismo e falibilidade.
Vitoria
Talarico de Aguiar – Diurno- 1º Ano
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