Um átomo tem seu núcleo fracionado em dois após ser bombardeado por um minúsculo nêutron. Essa reação, feita por partes intrinsecamente naturais, quando ocorrida, é capaz de destruir milhares de vidas, devastar culturas e induzir cicatrizes em um povo cujas enfermidades tardam à cura. Assim, essa energia liberada pela fissão nuclear que leva à destruição pode ser vista no âmbito social, uma vez que somos todos parte da natureza e, por mais que tentemos superá-la, por também sermos, resta-nos somente a tentativa de compreensão e sua simples manipulação. A exemplificar tal visão, é tida a ascensão de ídolos no cenário político brasileiro em tempos de crise que, em uma reação em cadeia, carrega os não instruídos e renegadores para o fosso até que, dada pressão, explodem com atitudes que outrora haviam sido dubitavelmente extinguidas, destruindo como uma bomba - munida de autoritarismo, repressão, violência e preconceitos - a vida, a cultura a dignidade e a liberdade de muitos.
Por isso, a supervalorização ilógica de um homem pode acarretar a precarização intelectual e científica de uma sociedade, urgindo a necessidade imperativa da destruição desses ídolos. Logo, as eleições de 2018 revelaram como F. Bacon é contemporâneo, expondo a parcela da sociedade brasileira que é simpatizante e, por ora, adoradora de um sujeito raso que carrega um discurso como ele e, ainda assim, consegue atingir o âmago de seu eleitorado pelo ódio. Ódio, o mesmo que, enquanto humanos, nos é natural, fazendo com que a disseminação de ideias autoritárias em uma sociedade fragilizada seja quase instantânea àqueles que ignoram os fatos e a ciência capaz de compreender os fenômenos político-sociais. Então, para que essa bomba seja cessada, as ciências humanas devem adotar um caráter interrupto na consolidação de ídolos, sejam eles de direita ou esquerda, uma vez que verdades absolutas existem para serem questionadas a formar um pensamento crítico, desvinculando esse cenário de adoradores irracionais e criando afabilidade com a razão e a indução.
Por isso, a supervalorização ilógica de um homem pode acarretar a precarização intelectual e científica de uma sociedade, urgindo a necessidade imperativa da destruição desses ídolos. Logo, as eleições de 2018 revelaram como F. Bacon é contemporâneo, expondo a parcela da sociedade brasileira que é simpatizante e, por ora, adoradora de um sujeito raso que carrega um discurso como ele e, ainda assim, consegue atingir o âmago de seu eleitorado pelo ódio. Ódio, o mesmo que, enquanto humanos, nos é natural, fazendo com que a disseminação de ideias autoritárias em uma sociedade fragilizada seja quase instantânea àqueles que ignoram os fatos e a ciência capaz de compreender os fenômenos político-sociais. Então, para que essa bomba seja cessada, as ciências humanas devem adotar um caráter interrupto na consolidação de ídolos, sejam eles de direita ou esquerda, uma vez que verdades absolutas existem para serem questionadas a formar um pensamento crítico, desvinculando esse cenário de adoradores irracionais e criando afabilidade com a razão e a indução.
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