A racionalidade sempre é uma capacidade cobrada em nosso mundo, porém não é comum encontrá-la, pois, mesmo havendo essa cobrança, as pessoas costumam, muitas vezes, direcionar os seus pensamentos para a religião ou para a emoção, ou seja, pensamentos completamente subjetivos e não universais, retirando todos os critérios racionais utilizados para o entendimento científico já alcançado no decorrer dos anos e, também, o conhecimento da modernidade é passível de questionamentos, apresentando um caráter democrático a ele. Além disso, é importante ressaltar que, também, dentro do direito, há uma singularização das decisões que devem valer para todos os indivíduos do planeta.
Podemos considerar nefasta a utilização de achismos para a consideração de uma verdade universal, como, por exemplo, os usos feitos pelos adeptos ao “terraplanismo” e ao movimento antivacina. É sempre importante, com moderação em alguns casos, um ceticismo para que a população não siga as mesmas ideologias controversas aos assuntos já estudados pela ciência, mas também, as afirmações e análises científicas devem ser sempre pautadas com um pouco de ceticismo para que as negações feitas pelos contrários à ciência não possam ser melhores aos ouvidos do público do senso comum, não entendedor dos conhecimentos e pesquisas científicas.
A razão, capacidade sempre defendida por René Descartes que utilizou até “O Discurso do Método” para deixar isso claro, costuma ser cobrada, mas não praticada, na contemporaneidade. Prova disso, são as escolhas e regras definidas para os Direitos Humanos, por exemplo, que mesmo sendo um documento de extrema importância e que deve ser defendido, não deixa de ser “segregador" culturalmente ao utilizar costumes completamente ocidentais para a sua definição, marginalizando diversas culturas existentes neste planeta tão diverso. Além disso, há a falta de uma especificação nos direitos para ele, tornando-o, em alguns parâmetros interpretativo, contrariando o que foi feito por Descartes ao utilizar o “Penso, logo existo", porque essa afirmação afastaria todas as dúvidas e também os mais céticos, por já ser precisa.
A razão, capacidade sempre defendida por René Descartes que utilizou até “O Discurso do Método” para deixar isso claro, costuma ser cobrada, mas não praticada, na contemporaneidade. Prova disso, são as escolhas e regras definidas para os Direitos Humanos, por exemplo, que mesmo sendo um documento de extrema importância e que deve ser defendido, não deixa de ser “segregador" culturalmente ao utilizar costumes completamente ocidentais para a sua definição, marginalizando diversas culturas existentes neste planeta tão diverso. Além disso, há a falta de uma especificação nos direitos para ele, tornando-o, em alguns parâmetros interpretativo, contrariando o que foi feito por Descartes ao utilizar o “Penso, logo existo", porque essa afirmação afastaria todas as dúvidas e também os mais céticos, por já ser precisa.
É
importante, também, considerar que há praticamente uma quebra nas crenças da igreja na época,
porque, tanto Francis Bacon em "Novum Organum" quanto Descartes em retiram Deus das respostas para todos os
questionamentos; Bacon considera muito importante a experiência, já para Descartes é imprescindível a razão.
Portanto, o que está movendo o mundo, hoje, é o ocidentalismo, o que torna os critérios muito segregadores e contraditórios, pois os direitos devem ser universais, não únicos de um tipo de sociedade.
Cesar Henrique Santana de Oliveira - Noturno - 1º ano de Direito
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