Caminhando mas não cantando
continuamos a seguir a mesma canção
Somos todos iguais? Pois eu diria que não
A fome esta com meu povo que continua se matando
Nós não temos dinheiro, não temos liberdade, não temos nada
Continuamos com esta mesma história e ainda dizem que nossa pátria é amada
Os ricos continuam a domar e comprar o mundo
Meus irmãozinhos de rua calados, pobres, continuam mudo
A desigualdade não é mais presente, é estilo de vida
Espere, vida? É mais algo que se pode comprar?
Porque sei que mais um capitalista veio avaliar
Sua fome não vale de nada para quem governa as industrias
Seu medo não vale de nada para quem deveria te proteger
de estilo de vida fizemos a assimetria
Como escravos do capitalismo estamos a viver
As correntes prendem o povo e o forçam a trabalhar
Tapam suas bocas e os forçam a aceitar
Prender suas mãos para que nada possamos fazer
Amarram nossos pés para que não possamos viver
Mas, quando estas correntes se soltarem
Esta história vai mudar
Nada que fizeram vai calar uma alma revoltada
Carlos Gabriel Pagliuzo. Primeiro Direito - Matutino
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