Ó santo positivismo
O trabalho dignifica o homem
“Deixa a molecada trabalhar”
Do que importa aqueles que morrem?
Dignidade não há de lhes faltar
Esse é o tal do mérito
Uma figura engraçada
Se nasceu pobre, felicidade é pretérito
Nascer herdeiro que é a “parada”
Tanto mereci, que aqui estou
Diferente de Jorge, que mal possuía comida
Ele que, claramente, não se esforçou
Fazer o que? Essa é a vida…
Mas o importante é ser positivo
A ordem e o progresso não devem parar
Foi o que disse aquele burguês ativo
Fácil dizer, tendo onde morar
Oh, calma aí, não seja dramático
A sua dor não é pessoal
Viva o coletivo, ele é prático
Já diria Mussolini, renegue o individual
- Isabela Batista Pinto- 1º semestre, matutino
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