Revolução Industrial e o Pensamento Marxista
Em pouco tempo, a
revolução industrial e seus adventos tecnológicos modificaram completamente o
método produtivo e, consequentemente, a organização econômica, redefinindo as
relações entre donos, trabalhadores e consumidores. Esse processo gerou também profundos
impactos na sociedade da época, mobilizando verdadeiros exércitos produtivos,
desenvolvendo imensos centros urbanos e efervescendo a produção intelectual da
época.
Esse contexto de modificação dos paradigmas econômicos
começa a manifestar problemas até então inexistentes, incitando a produção de
críticas a esse modelo, como é o socialismo. O principal impulso a essa
ideologia é a obra de Karl Marx, que propõe um novo modo de se analisar a
história, identificando um aspecto recorrente em toda a humanidade: a luta de
classes.
Vistos por sua perspectiva, os meios de produção definem
como o todo funciona, tendo a economia o papel principal de orientar o percurso
histórico, moldando os personagens, movimentos e ideologias. Nessa perspectiva
de submissão aos ditames do capital, propõe um Estado forte, que interfira de
modo a proteger a sociedade, garantindo direitos sociais e condições de
igualdade entre os indivíduos.
Tal Estado, portanto, nunca poderia ser atingido com a
classe dominante no poder, visto que essa estaria acomodada com a situação. A
classe explorada deveria, portanto, tomar o poder e formar a ditadura do
proletariado, onde romperia com a dicotomia de classes e redefiniria os padrões
históricos, eliminando nesse processo os privilégios e regalias de uns sobre os
outros.
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