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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Minha filosofia, minha vida

Por muito tempo a filosofia permaneceu como instrumento dos poderosos, sendo utilizada para convencer as massas de seu papel social e econômico, sendo extremamente passiva. Entretanto com Marx e Engels esta deixa de ser uma mera explicação do mundo para tornar-se a justificativa de mudanças estruturais.
Apesar da grande comoção que tais ideias possam causar, inspirando discursos inflamados e discussões acaloradas, as mesmas se destacaram primeiramente por seu teor racional. A dialética marxista, ao desenvolver o materialismo histórico, permitiu a análise tanto da história como da sociedade atual sob um viés diferente daquele antes usado. Sua lógica (simplificada) é a seguinte: o modo de produção funciona como base da ordem social. Por exemplo, quando a atividade econômica é baseada prioritariamente na agricultura a tendência é de que os culto religiosos girem em torno dos plantios e das colheitas, educação precária daqueles que moram no campo, maior valorização dos laços familiares, etc.
Deste modo a dependência dos trabalhadores em relação aos meios de produção torna-se óbvia, visto que deste depende seu sustento e sobrevivência, e sua dependência em relação aos donos destes meios demonstra-se perigosa. Em sistemas liberais algumas famílias tem em suas mãos o destino de centenas de milhares de outras menos afortunadas, abrindo-se brecha para a exploração sem comedimentos.
Logo, nas mãos de Marx e Engels, a filosofia complacente dá lugar a uma outra enérgica e transformadora, capaz de convencer tanto as massas proletárias quanto uma elite intelectualizada, estabelecendo uma máxima universal que incentiva revoluções por todo o mundo.


Aline Ferreira do Carmo    1 ano Direito- Diurno

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