Minha filosofia, minha vida
Por muito tempo a filosofia
permaneceu como instrumento dos poderosos, sendo utilizada para convencer as
massas de seu papel social e econômico, sendo extremamente passiva. Entretanto
com Marx e Engels esta deixa de ser uma mera explicação do mundo para tornar-se
a justificativa de mudanças estruturais.
Apesar da grande comoção que tais
ideias possam causar, inspirando discursos inflamados e discussões acaloradas, as
mesmas se destacaram primeiramente por seu teor racional. A dialética marxista,
ao desenvolver o materialismo histórico, permitiu a análise tanto da história
como da sociedade atual sob um viés diferente daquele antes usado. Sua lógica (simplificada)
é a seguinte: o modo de produção funciona como base da ordem social. Por
exemplo, quando a atividade econômica é baseada prioritariamente na agricultura
a tendência é de que os culto religiosos girem em torno dos plantios e das
colheitas, educação precária daqueles que moram no campo, maior valorização dos
laços familiares, etc.
Deste modo a dependência dos
trabalhadores em relação aos meios de produção torna-se óbvia, visto que deste
depende seu sustento e sobrevivência, e sua dependência em relação aos donos
destes meios demonstra-se perigosa. Em sistemas liberais algumas famílias tem
em suas mãos o destino de centenas de milhares de outras menos afortunadas,
abrindo-se brecha para a exploração sem comedimentos.
Logo, nas mãos de Marx e Engels, a
filosofia complacente dá lugar a uma outra enérgica e transformadora, capaz de
convencer tanto as massas proletárias quanto uma elite intelectualizada,
estabelecendo uma máxima universal que incentiva revoluções por todo o mundo.
Aline Ferreira do Carmo 1 ano Direito- Diurno
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