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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Marxismo: Entre a ciência e a dogmática.

A ciência surgiu no Ocidente, na sua forma mais expressiva, como um tipo especifico de saber que, a priori, buscava afastar-se do senso comum e das ideologias no geral. No entanto, quanto mais o tempo passava e as humanidades eram estudadas, mais se soube que um conhecimento afastado da militância era algo impraticável.
Determinados pensadores iluministas, como Locke e Rousseau, por exemplo, tiveram um grau de engajamento expressivo para suas épocas, tendo até mobilizado parte considerável de suas respectivas sociedades em torno de suas causas. Todavia, é com a consolidação da classe burguesa na Europa e com a polarização dos interesses entre burgueses e o operariado, que surge uma nova leva de intelectuais extremamente militantes, do qual é Marx um dos nomes mais expressivos.
 Produzir ciência, assim, passa a ser uma tarefa mais dificultosa. Sobretudo, porque, para muitos, o conhecimento produzido por Marx era e é visto, como algo puramente ideológico. Entretanto, desconsiderar por completo as ideias desse filosofo é um erro.
Ao estruturar o materialismo histórico, por exemplo, Marx quebrou a tradição de tentar entender a sociedade através de uma perspectiva idealística, tal como fazia Hegel, para produzir uma visão pautada por aquilo que é material, levando em consideração muito mais uma visão economicista. Assim, houve um movimento em torno da busca por um método e mostrando ser possível a construção duma ciência com ideiais

Davi Pontes  1º Direito noturno

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