“Rolezinho” por definição
é um neologismo para encontros simultâneos de várias pessoas, geralmente
adolescentes entre 15 e 20 anos, em locais como shoppings, praças e parques.
Esses encontros são marcados por meio das redes sociais. Esse tema vem ganhando
destaque no país recentemente devido ao objetivo do encontro, a ostentação
entre os jovens e pelos supostos delitos cometidos por alguns participantes.
Duas liminares
foram propostas por juízes da cidade de São Paulo. Uma delas preza a fiscalização
do movimento “rolezinho”, para tentar amenizar os danos que ele possa causar. A
outra, mais radical, busca o extermínio desse movimento, prezando aqueles que
querem frequentar pacificamente os ambientes usados pelos rolezeiros, no caso
os shoppings.
Afirmar que
todos os jovens irão atentar contra a paz de certo estabelecimento, baseando-se
principalmente no vandalismo de alguns, no lugar de onde eles vieram no estilo
de roupa, música, entre outros aspectos é um ato um tanto quanto preconceituoso.
Isso nos leva a análise do positivismo, que preza a ordem para o alcance do
progresso.
Esse ato de
proibição pode ser analisado como uma segregação entre a elite e os
considerados pelas mesmas como “marginais”. Esse ato nos leva ao pensamento
positivista, no qual Comte é o maior representante, que nos diz que devemos
colocar a ordem para depois chegarmos ao progresso. Pela visão positivista,
essa proibição dos rolezinhos é válida e correta. No entanto, creio eu que em
pleno século XXI uma atitude como essa pode ser considerada ultrapassada, além
de ferir o principio de ir e vir de cada cidadão.
Bruna Ianela
Corrêa – 1° Ano Noturno
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