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domingo, 4 de maio de 2014

Biscuit


  Somos como uma massa de modelar, uma vez que, desde que nascemos somos constantemente moldados por nossas experiências, pelas pessoas que nos cercam, pelos ambientes que habitamos, e pelos muitos outros fatores os quais contribuem diariamente para a formação de nossa pessoa, desde a moral que defendemos até os mais simples atos, básicos do dia-a-dia. Portanto, é inegável o fato de que o meio nos determina. 
  Os seres humanos, inseridos neste eterno processo de construção e desconstrução, que somente se findará no dia de sua morte, formam sua vida a partir do que lhe é fornecido e do que tem ao seu alcance. Logo, não é de se estranhar os grandes contrastes, sejam eles culturais, sociais e até mesmo físicos presentes em todo o mundo e dentro de uma mesma sociedade.   
   Um exemplo a ser citado, é a discrepante diferença entre a efetividade e qualidade entre os sistemas carcerários brasileiro e sueco, pois, ao passo que este tem a necessidade de fechar cadeias devido a ausência de presos, aquele, possui uma superlotação e uma completa defasagem na sua eficácia. Ou mesmo, a diferença existente dentro de uma mesma sociedade, como a na vida de uma pessoa, nascida em uma família tradicional burguesa e de uma pessoa da periferia, privada de saúde, educação, condições básicas de qualidade.
  E é a partir deste ponto de vista que Durkheim vai entender os fundamentos da criminalidade, suas explicações e soluções, e tudo isto, baseado nas relações e desenvolvimentos sociais que permeiam e envolvem as pessoas. 


 Ana Clara Rocha Oliveira  1º ano diurno

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