Somos como uma massa de modelar, uma vez que, desde que nascemos somos constantemente moldados por nossas experiências, pelas
pessoas que nos cercam, pelos ambientes que habitamos, e pelos muitos outros
fatores os quais contribuem diariamente para a formação de nossa pessoa, desde
a moral que defendemos até os mais simples atos, básicos do dia-a-dia.
Portanto, é inegável o fato de que o meio nos determina.
Os seres humanos, inseridos
neste eterno processo de construção e desconstrução, que somente se findará no
dia de sua morte, formam sua vida a partir do que lhe é fornecido e do que tem
ao seu alcance. Logo, não é de se estranhar os grandes contrastes, sejam eles
culturais, sociais e até mesmo físicos presentes em todo o mundo e dentro de
uma mesma sociedade.
Um exemplo a ser citado, é a discrepante
diferença entre a efetividade e qualidade entre os sistemas carcerários
brasileiro e sueco, pois, ao passo que este tem a necessidade de fechar cadeias
devido a ausência de presos, aquele, possui uma superlotação e uma completa defasagem
na sua eficácia. Ou mesmo, a diferença existente dentro de uma mesma sociedade, como a na vida de uma pessoa, nascida em uma família tradicional burguesa e de uma pessoa da periferia, privada de saúde, educação, condições básicas de qualidade.
E é a partir deste ponto de
vista que Durkheim vai entender os fundamentos da criminalidade, suas
explicações e soluções, e tudo isto, baseado nas relações e desenvolvimentos sociais que permeiam e envolvem as pessoas.
Ana Clara Rocha Oliveira 1º ano diurno
Ana Clara Rocha Oliveira 1º ano diurno
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