Os chamados "rolezinhos" são encontros
organizados por jovens em redes sociais em lugares público-privados,
normalmente shoppings. Os
organizadores definem os encontros como um "grito por lazer" e negam
qualquer intenção ilegal. O sociólogo Fred Lúcio observa que os
jovens que participam desses encontros têm “uma demanda reprimida por lazer,
por diversão, por cultura e uma capacidade muito forte de mobilização”.
Mas os encontros , feitos normalmente por jovens de classe média baixa, foram vistos como tumultuosos e pretexto para furtos, e assim muitos juízes deram limiares proibindo os "rolezinhos" , como o Juiz Alberto Gibin Villela, ele alegou que o Estado não pode garantir o direito de manifestações e olvidar-se do direito de propriedade, do livre exercício da profissão e da segurança pública.
Sendo assim, observa-se que a sociedade
brasileira ainda é marcada pelo pensamento positivista, considera que os "rolezinhos" são
motivo de confusão, principalmente devido ao fato dos participantes serem
oriundos da periferia, reafirmando assim que cada indivíduo possui o seu papel
social e que é preciso manter a ordem vigente.
Betina Pereira Rabelo,1º Ano, Direito Noturno.
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