Francis Bacon,filósofo e sociólogo inglês,viveu durante os séculos XVI e XVII,revolucionou a maneira de pensar da sociedade da época.Com uma teoria muito mais voltada para o experimentalismo do que o simples fato da razão,pensa em uma ciência utilitarista,capaz de modificar e transformar evolutivamente o mundo à sua volta,onde seu principal objetivo era dar utilidade ao conhecimento.Assim como Descartes posteriormente faria,Bacon se posiciona contra todo e qualquer tipo de magia,bruxaria e outras práticas fantasiosas,posto que elas não são provadas racionalmente através da experiência.
Em uma de suas mais importantes obras,Novum Organum,faz grande crítica à ciência como mero exercício da mente,o "pensar por pensar",e busca sempre "rejeitar,na maior parte dos casos,o labor da mente".É visível também sua opinião em relação à teoria que,segundo o autor,sistematiza a experiência e o conhecimento,o que ele chama de "Racionalização do conhecimento".
Também mostra que está descontente com a filosofia feita pelos gregos na época antiga,pois "a sua filosofia é farta em palavras,mas estéril em obras".Assim,foge da perspectiva retórica e literária da filosofia,valorizando o agir e não o falar.
Divide e classifica em quatro gêneros os ídolos que,segundo Bacon,bloqueiam a mente humana.São eles: Ídolos da Tribo,Ídolos da Caverna,Ídolos do Foro e Ídolos do Teatro.Estes são os que impedem,de certa forma,o homem de pensar racionalmente,visto que eles criaram o "senso-comum" deixando-o acomodado de buscar novas explicações,estas racionais,para os acontecimentos do mundo.Com isso,Bacon consegue demonstrar que tudo o que é explicado e provado racionalmente faz com que o mundo evolua e se transforme,assim ele revoluciona uma sociedade e cria um novo modo de pensar a ciência,a verdadeira ciência.
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