Francis Bacon destaca em sua obra “Novum
organum” a importância de se ter um método para alcançar o conhecimento científico.
Também faz uma crítica à ciência como mero exercício mental.
O método estabelecido pelo pensador
consiste em estabelecer graus de certeza, determinar o alcance dos sentidos e
rejeitar a faina da mente. Ele defende essa ideia, pois acredita que a mente
por si só consegue poucos resultados, de modo que é necessário organizá-la, ou
seja, criar um método para aguçá-la. Bacon afirma que a finalidade da ciência é
de transformar a natureza humana, e não contemplá-la.
É através da observação e da racionalização
que o homem é capaz de fazer descobertas científicas. Contudo, deve-se tomar
cuidado com as falsas percepções de mundo, chamados de ídolos. Ídolos estão
relacionados a vários fatores, podendo ser distorções provocadas pela mente, a
própria formação do indivíduo, relações pessoais, etc. Bacon conclui que a
exploração da natureza é a única forma de compreendê-la, interpretá-la e vencê-la.
O pensamento de Bacon é algo revolucionário
para sua época, uma vez que o conhecimento e a ideologia na Europa eram fortemente
influenciados pela igreja, ele propõe mudanças drásticas na forma de
interpretação do mundo, numa tentativa de difundir e aumentar o conhecimento
científico. Sua obra é elemento importante para a racionalização do pensamento
humano.
André Torres - Direito diurno
André Torres - Direito diurno
Nenhum comentário:
Postar um comentário