Por volta do século XVII Bacon introduz ao mundo da filosofia sua principal obra, Novum Organum, que remete sua ideia sobre o uso do intelecto humano para a construção do conhecimento. A partir de tal obra, o filósofo realiza sua crítica à construção do saber calcado no argumento de que deve-se haver um controle sobre as premissas da mente humana, e que o conhecimento seria atingido a partir da experiência sensível. Desta forma este conhecimento deveria ser utilizado no melhoramento do bem-estar humano.
Estas premissas, que seriam falsas percepções do mundo, foram denominadas de ídolos pelo filósofo. Tais ídolos seriam um conhecimento a priori do ser, que de certa forma impediriam o estabelecimento da verdade, o que seria uma contraposição ao racionalismo.
Por não acreditar que a razão serviria como única base para se atingir o conhecimento, Bacon estabeleceu a teoria empirista, que se baseia na tese de que todo conhecimento é oriundo da experiência.
Dado o exposto, o pensamento de Bacon iniciou uma nova caminha científica, ligando o saber ao domínio da natureza e buscando o conhecimento além das percepções dos sentidos, o que nos rende importantes descobertas nos dias atuais.
Ricardo de Carvalho Mendes Jr. - Direito; diurno
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