O pensamento empírico de Francis Bacon leva à reflexão da credibilidade do homem a sua própria razão. O estabelecimento de afirmativas na mente humana decorre de distintos fatores duvidosos, que ao percorrer da existência humana bloqueiam o acesso às novas interpretações da natureza.
A influência dos afetos e das paixões na formação do intelecto é fruto da própria inclinação do homem, a ter por verdade a sua preferência. Na solidificação do caráter e da personalidade, o filósofo inglês relaciona os quatros tipos de ídolos que ofuscam a evolução do homem. Tribo, caverna, foro e teatro em uma visão geral revelam as falsas percepções do mundo por se comprometerem demasiadamente com os sentidos, com a linguagem e com as relações humanas, que não garantem fielmente as descobertas do mundo.
Pela ciência moderna baseada na experiência, atrelada à capacidade de testar e provar é que o homem interpretará a natureza no seu sentido mais amplo e puro. É necessário manter a integridade do intelecto, e cuidado com as palavras, para que além da esterelidade da filosofia clássica, o homem possa superer seu limites e atingir a verdade.
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