Entre as mais importantes recentes descobertas que revolucionaram o mundo está a da penicilina. Fleming, seu "criador", contou com a ocasionalidade propícia para tal realização, confirmando o que Bacon clamava: "os resultados até agora alcançados devem-se mais ao acaso e às tentativas que à ciência. Além disso, o autor afirma que, com os atuais métodos, não será possível chegar a verdades nunca antes descobertas. Faz-se pensar, assim, se a ciência está caminhando no rumo certo. Entre os assuntos mais difundidos e pesquisados está a cura para a aids.
Bacon classificou em 4 os problemas que se tem para o acesso às verdades. O primeiro dele é o ídolo da tribo, o qual vincula-se à relação do homem com o mundo à sua volta. Pode-se entender, assim, que nem sempre o médico ou o pesquisador atua de maneira racional com seus pacientes, podendo, inclusive, se por no lugar dos doentes e sentir o que eles sentem.
A seguir, vem-se o ídolo da caverna, o qual vincula-se à relação do homem com o mundo a sua volta tais como com leituras e educação. O ensino doutrinário lecionado em diversas instituições limita o profissional para possíveis incidentes ou inovações. Pode-se exemplificar essa situação como quando se lança uma nova descoberta, mas os cientistas não sabem aplicá-la ou torna-la útil.
Ademais, ídolos do foro vinculam-se aos indivíduos e suas associações. As associações médicas acabam influenciando as pesquisas, logo que apresentam, muitas vezes, vieses econômico ou político. Tais associações visam o beneficio da própria classe em detrimento das necessidades mundiais.
Por fim, têm-se os ídolos do teatro, que fazem vinculação às demonstrações impregnadas de equívocos e superstições. Conhecimentos médicos costumam estar em constante mudança. O que hoje se tem como certo, amanha poderá ser considerado um grande absurdo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário