Aplicabilidade da filosofia de Bacon
Francis Bacon foi um filósofo e político do
século XVII, importante na formulação de teorias que fundamentaram a ciência
moderna. Era um grande representante do empirismo na Inglaterra.
Bacon criticava a escolástica e o pensamento
tradicional aristotélico, por não apresentar soluções práticas para vários
problemas. Seu método se dava pela observação dos fatos através do raciocínio
indutivo, ou seja, pela experimentação do objeto de estudo. Era notável a crítica
de Bacon aos gregos, pois acreditava que a sabedoria destes era farta em
palavras, mas estéril de obras.
O
conhecimento científico, para Bacon, tinha por finalidade servir o homem e
dar-lhe poder sobre a natureza, diferentemente da filosofia tradicional que
pouco acrescentava ao bem-estar do homem.
Bacon
acreditava em dois métodos para a ciência, sendo o primeiro, o cultivo das
ciências, que seria uma antecipação das ideias já existentes (base para o senso
comum) e por isso censurado por ele. O segundo, defendido por ele, seria a
descoberta científica, em que a busca por conhecimentos ainda não existentes se
daria por meio da exploração e experimentação.
Partindo
da premissa de que “Saber é poder”, o filósofo inglês crê que o conhecimento (saber
científico) é um meio reforçado e seguro de conquistar poder sobre a natureza,
visto que este saber só é alcançado com a depuração das falsas percepções do
mundo, os chamados ídolos.
A partir
dos estudos de Bacon e de sucessivos filósofos observaram-se maiores avanços na
área científica, permitindo grandes inovações da ciência moderna. Percebe-se,
assim, que o diálogo científico se faz necessário para a descoberta, realização
e progresso da tecnologia.
Emmanuelle Nasser Dias e Silva - 1° ano Direito Noturno.
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