Para Bacon,
o empirismo era a maneira correta de interpretação de mundo. E sua ciência era
conhecida por visar possuir uma finalidade, uma utilidade; bem como clareza,
buscando ao máximo se distanciar de fantasias.
O filósofo
inglês, contrário às divagações filosóficas sem fundamentos, propõe um novo
método que para ele seria a “cura da mente”, consistindo basicamente em não
afirmar sobre aquilo que não se pode observar para confirmar. Portanto, por ser
um empirista moderno, Bacon realiza análises mais profundas pois para ele para
conhecer é preciso se fragmentar. Assim como ele cita em sua obra sobre a
ciência de Demócrito e Leucipo, que para conhecer a matéria tentaram reduzi-la
a menor parte que se acreditava ser passível de divisão, e a nomearam átomo – a
partícula indivisível.
Desta forma,
por ser um grande defensor do empirismo, o autor critica o que ele chama de
“antecipação da mente”, pois é uma forma de conhecimento contemplativo
filosófico que faz especulações ao invés de experimentações; visto que essas
antecipações são bases para o senso comum, desprezado por ele. Além disso, o
filósofo faz oposição às falsas percepções do mundo que cegam a visão do homem,
denominadas de ídolos.
Portanto, por ser um grande inovador de sua época, Bacon lançou as bases essenciais da ciência moderna ao tratar da experiência como forma de se obter o verdadeiro conhecimento. No entanto, propôs a exploração e a luta contra a natureza como forma de conhecê-la e vencê-la, o que pode ter influenciado de maneira direta ou indireta na atual incessável devastação e exploração dela.
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