Para Durkheim a sociedade é composta pela solidariedade, mas a definição que ele dá para este ato não é parecida com a nossa. Ele defende uma solidariedade coletiva, ou seja, cada papel social que exercemos é diferente e contribui para o funcionamento da sociedade. Por exemplo, o fato das pessoas irem ao trabalho, elas estão contribuindo pra que a vida dos outros indivíduos seja facilitada com a prestação de seus serviços. Segundo o autor, cada um tem um papel social a desenvolver. As famílias são células que reproduzem outras células, e assim a sociedade vai evoluindo, cada vez com mais integrantes.
A criminalidade é considerada uma falha por Durkheim, as pessoas não desenvolveram bem o seu papel social e nem tiveram uma base familiar. Apesar de Durkheim ter vivido em uma época diferente da nossa, os seus conceitos acabam se tornando atuais. Hoje, mais do que nunca temos um grande problema de violência, e isso é a causa da falha de muitas instituições, como a família, governo (que não fornece educação), enfim... Como o autor defende, o indivíduo sozinho não compõe a sociedade, as necessidades mudam de acordo com o tempo e a população se adapta a elas. Indivíduos que não “cumprem” o seu papel social, devem ser corrigidos para o melhor funcionamento do coletivo. Se a criminalidade brasileira cresce cada vez mais, as instituições devem agir em prol do social e da evolução. É por isso que para alguma realidade mudar é necessário que todos ajam. Passeatas, abaixo assinado, protestos, são forma de se impor a situações que não consideramos certas e assim a sociedade muda e evolui.
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