No
decorrer do filme, eles argumentam sobre o meio ambiente e a perspectiva
mecanicista. Hodiernamente, não é possível estudar a natureza sem entender
várias áreas do conhecimento como sua composição - fauna e flora-, população e
economia. Um exemplo é o fato de o consumismo ser responsável por problemas
ambientais. Você sabia que a produção de uma folha de papel sulfite gasta 10L
de água? Uma xícara de café 130L? Uma barra de chocolate 1,7mil litros? Uma
camisa de algodão 2,5mil litros? Uma calça 10 mil litros? Esses são apenas
alguns dos itens que gastam grandes quantidades de água apenas na sua produção (calculado
pela pegada hídrica) e muitas pessoas não possuem esse conhecimento. Tal fato
foi parte do tema da redação da UNESP de 2018, na qual a frase de Descartes
“Penso, logo existo.” foi reescrita para “Compro, logo existo.” e os
vestibulandos deviam discutir sobre o consumismo ou, a de 2019, “O carro será o
novo cigarro?” que reflete sobre as consequências da utilização do carro sob o
meio ambiente. Logo, o consumismo é um dos fatores causadores dos problemas
ambientais.
Outro
exemplo é o uso dessas terras para a plantação de soja e cana, o avanço da fronteira
agropecuária e a mineração que tem causado o desmatamento de grandes áreas. De
acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) o desmatamento da
Amazônia no mês de junho equivale a 100 mil campos de futebol. Além disso, o
bioma Cerrado com sua abundância de espécies endêmicas é um dos hotspots, ou
seja, sofre uma excepcional perda da sua biodiversidade e está em grande risco.
Dessa
forma é possível concluir que o meio ambiente envolve várias áreas do
conhecimento e não pode ser estudados por partes, tem que se entender o todo e
as suas relações.
Maria Júlia Servilha Hasegawa- 1º ano- noturno
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