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domingo, 23 de março de 2014


O ceticismo como forma de conhecimento

René Descartes, nascido no final do século XVI e considerado como o pai da filosofia moderna rompe com a filosofia vigente do período medieval expondo seu racionalismo clássico no qual influencia inúmeros célebres filósofos como Isaac Newton, Blaise Pascal, John Locke dentre outros. 


Em seu “Discurso do método”, escrito em 1637, procura a busca da verdade através das ciências e a condução da própria razão através da dúvida como principal alicerce do conhecimento humano. O questionamento e a análise criteriosa de tudo o que constitui a realidade tem por base fundamental a garantia da plena certeza. Entretanto, a única verdade destituída de dúvidas era a de que o ato de pensar por si só comprovava a existência humana, logo, Descartes conclui esta linha de pensamento inerente ao sujeito pensante: Penso, logo existo.


Descartes através de seu ceticismo clássico é a expressão máxima de que a dúvida é algo intrínseco à condição humana em toda a sua existência sendo este um valor positivo, à medida que, a humanidade utiliza de suas imprecisões para aprimorar conhecimentos necessários à evolução do homem como ser pensante. Não por questões de vaidade em fazer do homem um detentor de conhecimentos eruditos, mas pela necessidade de torná-lo dono de opiniões próprias e formador de seus juízos. 

Adriane de Souza Oliveira - 1ºano Direito noturno

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