O ceticismo como forma de conhecimento
René Descartes, nascido no final do século XVI e considerado
como o pai da filosofia moderna rompe com a filosofia vigente do período
medieval expondo seu racionalismo clássico no qual influencia inúmeros célebres
filósofos como Isaac Newton, Blaise Pascal, John Locke dentre outros.
Em seu “Discurso do método”, escrito em 1637, procura a
busca da verdade através das ciências e a condução da própria razão através da
dúvida como principal alicerce do conhecimento humano. O questionamento e a análise
criteriosa de tudo o que constitui a realidade tem por base fundamental a
garantia da plena certeza. Entretanto, a única verdade destituída de dúvidas
era a de que o ato de pensar por si só comprovava a existência humana, logo,
Descartes conclui esta linha de pensamento inerente ao sujeito pensante: Penso,
logo existo.
Descartes através de seu ceticismo clássico é a expressão
máxima de que a dúvida é algo intrínseco à condição humana em toda a sua
existência sendo este um valor positivo, à medida que, a humanidade utiliza de
suas imprecisões para aprimorar conhecimentos necessários à evolução do homem
como ser pensante. Não por questões de vaidade em fazer do homem um detentor de
conhecimentos eruditos, mas pela necessidade de torná-lo dono de opiniões próprias
e formador de seus juízos.
Adriane de Souza Oliveira - 1ºano Direito noturno
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