Evolução Cartesiana
Em sua obra ‘Discurso do Método’, René Descartes começa uma nova
visão de mundo, na qual ele critica certas formas de conhecimento que antes
eram muito bem aceitas como ciência, tais como a astrologia, a alquimia e a
magia. A partir de então, o pensamento do filósofo começa a ser hegemônico,
entretanto, as antigas crenças ainda não foram totalmente banalizadas visto
que, até hoje, as pessoas procuram respostas em tarôs, cartas, astros e afins.
O que Descartes propõe é um conhecimento que se dê de forma unívoca,
isto é, não mais com diversas interpretações, para tanto, seria preciso um
método de intervenção no mundo que fosse capaz de derrubar todas as velhas convicções.
Assim, a dúvida seria um recurso que possibilitaria a chegada a um conhecimento
digno de credibilidade, um recurso que levaria o homem à ciência.
Apesar de fazer um profundo questionamento às crenças vigentes em
seu tempo, Descartes não confronta a religião, para ele, buscar a razão a
qualquer custo não é negar a Deus, mas reafirmar o Criador como a RAZÃO maior.
Somente mais tarde, Darwin foi capaz de confrontar a Igreja com sua teoria da
evolução, e isso, de alguma forma, foi propiciado pelo discurso cartesiano.
Letícia de Oliveira e Souza, Direito Matutino.
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