No “Discurso do Método”, Descartes nos
mostra um método que tem como assunto a razão. Com ela, ele deseja evitar a ilusão.
Nesse discurso, ele afirma que o método
exposto não é um manual para as pessoas seguirem, mas sim uma maneira de
mostrar como ele conseguiu a razão dele.
Também, segundo ele, aquele que procura chegar
o mais próximo do conhecimento verdadeiro é preciso ser desconfiado. A pessoa
precisa desconfiar. E é necessário que ela se desvincule de opiniões mal
fundamentadas que possua e tenha várias experiências. Para Descartes, deve-se questionar e duvidar.
Fragmentar o que se estuda, listando do mais simples ao mais complexo. Revisar para
ver se não se esquece de nada. E fazer a conclusão de tudo que foi analisado.
Além disso, durante o texto, ele
mostra maneiras de se atingir o conhecimento além daquelas tidas nas escolas. Por
exemplo, também se adquire conhecimento, de acordo com Descartes, fazendo
viagens.
Descartes, em seu discurso,
apresenta suas máximas fundamentais, as quais ele indicou como uma “moral
provisória”. Essas máximas consistem em obedecer às normas e costumes de seus
pais, preservando a religião que aprendeu a seguir desde a infância, manter o
máximo possível de firmeza em suas ações e decisões e procurar vencer a si
mesmo antes de qualquer outra coisa.
Algo interessante no discurso de
Descartes é que ele não propõe alguma coisa que confronte a religião. E durante
o seu discurso ele discorre sobre a existência de Deus e da alma. Diferente do que muitos pensam, ele não desafiou a religião com suas maneiras de procurar a razão. Na verdade, quando ele cita as máximas da "moral provisória" ele comenta sobre a instrução religiosa que tivera quando criança.
Camila da Silva Teixeira, 1º Ano. Direito, Matutino
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