Em pleno século XVII René Descartes
escreve uma obra revolucionária, o ``discurso do método``, quebrado com as
formas de pensar previamente consolidadas, estabelecendo o método racionalista.
O Frances, funda uma maneira diferenciada de engendrar o conhecimento, não
deixando influenciar-se por supostas noções ou explicações prévias, sejam elas
dogmas religiosos, tradições ou conhecimentos sobrenaturais. Destarte,
Descartes chega à verdade empregando a dúvida, pois ao regularmente duvidar de
tudo, entende-se como verdade em sua essência aquilo que não seja possível contestar.
Chegando a um dos mais célebres axiomas filosóficos , ´´penso, existo´´.
O filósofo, além disso, institui
que o conhecer é mais perfeito que o duvidar, e que, por o homem
caracterizar-se como um ser que duvida, apesar de existir não é perfeito. Conclui também, através desse raciocínio, que existe uma entidade, perfeita, a qual criou a humanidade.
Portanto, Descartes, de maneira racionalista, sem apresentar nenhum embasamento teológico, comprova a existência de Deus. Por essa razão, gera, até hoje, grande contradição entre pensadores, pois revela que não há uma contradição entre fé e razão, mas sim uma relação mútua e completa.
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