O
conhecimento possibilitou ao homem modificar a natureza, a sociedade, as
relações sociais, econômicas, políticas e culturais que estabeleceu durante
toda a história. Até meados do século XVII, esse conhecimento desenvolvido pelo
homem estava agrupado de modo a não se diferenciar as áreas do conhecimento.
Nesse contexto surge René Descartes, anunciando seu método científico no qual
se buscava compartimentar o conhecimento adquirido até o momento, e procurar a
especialização em cada área. Além disso, o método de Descartes anunciava
máximas adotadas pelo mesmo para conduzir a razão rumo ao conhecimento. A
razão, por sua vez, também é um ponto importante dentro da obra de Descartes.
Para ele, a razão consiste na capacidade de julgar corretamente e saber decidir
o que é verdadeiro ou falso; e se bem conduzida pode aumentar de forma
gradativa o conhecimento.
A
preocupação em desenvolver o conhecimento e a cima de tudo como aplica-lo na
prática é uma constante no pensamento de Descartes, por isso adota a ideia de
que é preciso sempre duvidar de tudo e não se pode ter certeza sobre as coisas,
sendo porém, a única certeza é que o homem é um ser pensante. Também propôs a
experiência proveniente das relações com pessoas e opiniões de outras culturas
como forma de acrescentar conhecimento, além de servir como base para o
questionamento dos seus próprios pensamentos e opiniões para que
posteriormente estabelece-se concepções mais corretas.
Como defendia
uma ciência que seja mais exata, Descartes passou a desconfiar de outras linhas
de conhecimento mais subjetivas como a Astrologia e a Alquimia. Dentro desse
pensamento de desconfiar de todo o tipo de conhecimento, Descartes modificou
completamente o modo de produzir, organizar e aplicar o conhecimento científico
produzido pelo homem.
Júnior Henrique de Campos - 1º Direito noturno.
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