No começo do ano passado, o atual Ministro da Fazenda, Paulo Guedes, ao ser perguntado sobre a alta do dólar disse ser positiva, uma vez que empregadas domésticas estavam indo para a Disney.
Essa declaração preconceituosa do ministro mostra algo bastante comum na sociedade atual: apesar de o preconceito contra qualquer indivíduo ser classificado como crime pelas leis brasileiras, grande parte da população ainda o pratica impunemente, inclusive pessoas que ocupam cargos públicos de considerável importância como no caso citado. Isso ocorre pois, segundo Durkheim, quando se há uma norma social coercitiva, pessoas que teoricamente não ajudam na constituição da sociedade ideal são atacadas.
Dessa maneira, se observa o ódio dos tempos atuais sob o prisma da defesa de valores morais que constituíram as sociedades ao longo da história, mas que hoje estão completamente atrasadas, como a homofobia, o racismo e o preconceito de uma forma geral.
Diante disso, fica claro que os indivíduos em uma sociedade obviamente tem suas peculiaridades e são diferentes entre si, no entanto, o social deve prevalecer sobre o individual, uma vez que há leis que preveem isso e elas devem ser cumpridas por todos os cidadãos, visando o bem estar social e também a justiça.
João Luiz Penteado de Castro Rocha, aluno do primeiro ano de direito diurno
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