O jurista e economista
alemão Max Weber uniu todas as suas habilidades na criação da “cosmovisão
econômica”. Segundo ele, o objeto de destaque na sociedade sintetizava-se nas
ações dos indivíduos e quais eram suas raízes motivadoras. Descobriu-se quatro
meios para isso: ao unir a razão e o objeto, o sujeito sabe quais os instrumentos
e o fim que está prestes há alcançar, tudo que precisa fazer é “andar conforme
a música”; a racionalidade unida ao valor é o combustível para a maioria das
ações grandiosas, bem sucedidas, as quais demanda-se dedicação e lealdade, tais
como quando o sujeito faz juramento à bandeira e serve ao Exército ou jura
fidelidade aos princípios regentes de sua profissão – por mais contraditória
que seja sua realidade; os sentimentos regem as ações mais voláteis,
imprevisíveis, das quais o indivíduo não se recorda e questiona-se incansavelmente
depois de tê-las feito; para finalmente encontrar-se à tradição, aos costumes,
ao hábito, quando o sujeito já nem mais reflete sobre o por quê de estar
fazendo o que está.
Impregnado ao juízo de
valor estão a cultura e os interesses de classe; Não é à toa que os estudiosos
estão atentos aos rumos político-econômico-sociais do Brasil no dado momento
histórico. As ações da humanidade não seguem passos cronológicos, às vezes
correm o risco de retroceder em certos aspectos – como agora. Por isso a
transexual, a mulher, a negra, a pobre, a deficiente, a marginalizada, todas as
minorias estão atentas ao caminho que seus direitos até aqui conquistados está
seguindo em direção aos ralos e ao esquecimento. Lutar e defender os interesses
da classe trabalhadora é preciso, pois o tipo ideal, tão preconizado por Weber,
relacionado à consagração e à efetivação dos direitos fundamentais está mais
próximo à utopia do que jamais fora visto.
Letícia Felix Rafael, 1º ano - Direito (noturno)
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