Total de visualizações de página (desde out/2009)

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Max Weber e as Ações sociais

Para Weber, a função da sociologia é a compreensão do sentido da ação social. A ação social seria um ato do indivíduo, que carrega a visão da sociedade. O meio social é o que determinará o fluxo da probabilidade dessas ações.
Sua análise foca principalmente no indivíduo e não no conjunto, o que torna a sociologia weberiana mais compreensiva, já que não estabelece os mesmos valores, ideais e ações sociais para pessoas com algum vínculo, seja pela sociedade, gênero, país, entre outros, não gerando um preconceito e uma generalização, como por exemplo a ideia de que todo islâmico é radical e realizará ataques terroristas.
Max Weber classifica as ações sociais em quatro tipos:
- Ação racional com relação a um objetivo: o indivíduo se vale de um determinado mecanismo para atingir o fim desejado, como por exemplo o uso das leis.
- Ação social com relação a um valor: aceita integralmente os riscos e possíveis prejuízos de suas ações, como participar de uma greve estudantil.
- Ação afetiva ou emocional: quando o indivíduo é movido por suas paixões e sentimentos aflorados. O exemplo pode ser matar por excesso de raiva e fúria.  
- Ação tradicional: é baseada em hábitos, crenças e costumes. Um exemplo é representantes de uma religião que estão se candidatando as eleições receberem votos de seus fiéis.
Weber diverge de Marx por analisar outras relações sociais e não as de produção. Uma classe não seria sempre a total dominadora, pois isso depende dos valores impostos na sociedade, podendo a classe dominada ganhar privilégios em determinado momento.
Para a análise das ações sociais, Weber utiliza o “tipo ideal”, que na verdade não existe, não corresponde a algo que “deve ser”, mas o objetivamente possível, sendo uma ferramenta metodológica para as análises.

Bruna Flora Brosque

1º ano de Direito – Diurno 

Nenhum comentário:

Postar um comentário