Para Weber, a função da
sociologia é a compreensão do sentido da ação social. A ação social seria um
ato do indivíduo, que carrega a visão da sociedade. O meio social é o que
determinará o fluxo da probabilidade dessas ações.
Sua análise foca principalmente
no indivíduo e não no conjunto, o que torna a sociologia weberiana mais
compreensiva, já que não estabelece os mesmos valores, ideais e ações sociais
para pessoas com algum vínculo, seja pela sociedade, gênero, país, entre
outros, não gerando um preconceito e uma generalização, como por exemplo a ideia de
que todo islâmico é radical e realizará ataques terroristas.
Max Weber classifica as ações
sociais em quatro tipos:
- Ação racional com relação a um
objetivo: o indivíduo se vale de um determinado mecanismo para atingir o fim
desejado, como por exemplo o uso das leis.
- Ação social com relação a um
valor: aceita integralmente os riscos e possíveis prejuízos de suas ações, como
participar de uma greve estudantil.
- Ação afetiva ou emocional:
quando o indivíduo é movido por suas paixões e sentimentos aflorados. O exemplo
pode ser matar por excesso de raiva e fúria.
- Ação tradicional: é baseada em hábitos,
crenças e costumes. Um exemplo é representantes de uma religião que estão se
candidatando as eleições receberem votos de seus fiéis.
Weber diverge de Marx por
analisar outras relações sociais e não as de produção. Uma classe não seria
sempre a total dominadora, pois isso depende dos valores impostos na sociedade,
podendo a classe dominada ganhar privilégios em determinado momento.
Para a análise das ações sociais,
Weber utiliza o “tipo ideal”, que na verdade não existe, não corresponde a algo
que “deve ser”, mas o objetivamente possível, sendo uma ferramenta metodológica
para as análises.
Bruna Flora Brosque
1º ano de Direito – Diurno
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