Émile Durkheim foi um
cientista francês que viveu durante a Segunda Revolução Industrial e durante a
consolidação do capitalismo.
Durkheim defendia que a
sociologia seria a ciência dos fatos sociais, os quais teriam origem na maneira
com que os homens se relacionam em uma sociedade. Eles teriam o poder de se
impor aos homens e esses o praticariam sem os “perceber”, portanto exerceriam
certa coerção no ser humano e não nasceriam com eles, mas seriam fruto da vida
em sociedade. Eles existem fora da consciência individual e teriam o poder de
se espalharem por diversos estamentos de um povo.
O sistema jurídico junto com
as leis, um mecanismo usado para orientar a vida em sociedade, por exemplo,
criariam alguns fatos sociais que a partir de um sistema normativo impõe a
todos os cidadãos certas ações como: não roubar, não matar, não aceitar suborno
e até como se portar. Caso as regras não sejam seguidas serão aplicadas as
sanções, as quais têm suporte no aparato estatal montado com esse fim, deixam o
indivíduo a margem da sociedade e acabam por reforçar o que deve e não ser
feito frente a consciência coletiva.
Durkheim em suas obras
sugere que os primeiros contatos do homem com alguns dos fatos sociais
existentes se dariam na escola. São nos institutos de ensino que são
apresentados aos jovens orientações para que eles exerçam as ações esperadas
pela sociedade. Assim a função da educação seria a formação de cidadãos
disciplinados.
É importante frisar que os
fatos sociais não são simples condutas repetidas por membros de uma sociedade,
mas um modo de fazer ou ser de um determinado fato social possui um maior
caráter de longevidade, diferente de outras condutas passageiras praticadas na
sociedade. Por exemplo: uma cerimônia de funeral é um costume mais arraigado que
o uso de óculos de sol em dias muito claro, que apesar de ter um uso frequente,
não pode ser considerado um fato social, diferente das cerimônias fúnebres.
Ana Luiza C. Abramovicius –
1º ano Diurno.
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