Augusto
Comte foi um filósofo positivista nascido no fim do século XVIII. Em sua
filosofia Comte defendia o estado positivo como último estágio da construção do
conhecimento, e para alcançá-lo era necessária a passagem pelo estado teológico
e metafísico. O último estágio era assim considerado, pois, no mesmo, o homem
passa a estudar a si próprio, fato que o filósofo considerava o ápice do
conhecimento.
A
filosofia positiva marca um amadurecimento do conhecimento, método que surgiu
com Descartes e Bacon, é o mesmo seguido por Comte. Comte acreditava que o ser
humano é incapaz de obter verdades absolutas, como por exemplo, a origem de
fenômenos da natureza, mas pela observação e pelo uso do raciocínio lógico, o homem
poderia vir a compreender constantes, ou frequências de leis que regem esses
fenômenos. Apenas após a observação é possível tomar uma decisão por alguma
ação.
Augusto
Comte propunha ainda uma reforma na educação, e o fim do isolamento da ciência.
Afirmava que o conhecimento é único, e que para obtê-lo é necessário a
combinação de varias áreas da ciência. Essa combinação une as três filosofias
existentes na época, que a partir de então, passam a fazer parte de um todo.
Com
essa união, a filosofia positivista visa organizar a sociedade. Tendo como lema
a construção da ordem para a então possibilidade de existência de um progresso,
o positivismo queria acabar com a “anarquia intelectual” existente até então.
Terminando o sistema iniciado por Descartes e Bacon, Comte acreditava ter
terminado com a crise intelectual pela qual passava os povos civilizados.
Tiago Paes Barbosa Borges - 1º ano Direito diurno
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