Augusto Comte foi o filósofo responsável por criar o Positivismo, que consiste em uma filosofia desenvolvida com o objetivo de encarar o real, o útil e o certo frente ao que é quimérico, inútil e incerto. Para ele existiam três estados para a construção do conhecimento: teológico, metafísico e positivo, sendo este último o responsável por suplantar os dois primeiros estágios que eram insuficientes para a compreensão do mundo como ele realmente é.
Sua filosofia, também chamada de física social, seria a última ciência a ser criada para estudar o objeto mais complexo do conhecimento: a sociedade. Ele critica a idealização que o homem faz dos elementos que o circundam (como a sociedade e o Estado), defendendo apenas a descrição, pois isso evita que o homem busque o conhecimento até a sua essência, fato que para Comte atrapalha a busca, além de confundir o homem com conjecturas. Além disso, sua filosofia positiva também se baseava em leis invariáveis (analogia newtoniana).
Para Comte, o indivíduo só tem significado quando analisado no todo e cada um tem que cumprir o seu papel social para que a sociedade esteja em equilíbrio. Se isso não ocorrer, haverá revoluções e desordem, que são elementos associados aos caos. E num contexto instável é impossível que se obtenha ordem, e sem ela não é possível alcançar o progresso.
E este é o grande objetivo do positivismo: ordem e progresso. Muitos países aderiram a essa filosofia, inclusive o Brasil, que em sua bandeira possui esse lema escrito como elemento central.
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