Max
Weber, grande intelectual, viveu na Alemanha do final do século XIX ao início
do século XX e se tornou famoso por seu trabalho no direito, na economia e na
sociologia. Em sua obra “A metodologia das ciências sociais” de 1904, ele expõe
a sua posição na discussão sobre os métodos dessas ciências.
No
capítulo “A ‘objetividade’ do conhecimento na
ciência social e na ciência política” Weber defende que as ciências
sociais são essencialmente diferentes das demais ciências e que para o estudo
delas é necessário agir de forma diferente.
Weber
apresenta a sociologia como uma ciência da realidade, sendo a função essencial
dela a compreensão do sentido da ação social, que é determinada por um sentido
e movida por valores. A ação social é classificada em quatro tipos possíveis: a
ação social com relação a um objetivo; a ação tradicional.
E
o objeto socioeconômico divide-se em três categorias: o especificamente
econômico; o economicamente condicionado; e finalmente, o economicamente
relevante.
Weber
também faz uma crítica à ideia determinista de ciência e ao materialismo
histórico, mais especificamente ao dogmatismo do materialismo histórico.
Para
finalizar, Weber apresenta o “tipo ideal”, que é a ferramenta metodológica, o
meio, para a análise. Nele parte-se de uma ideia geral, definindo-se
características diversas que, depois, serão anuladas no decorrer do estudo. É
importante ressaltar que ele corresponde ao objetivamente possível e não ao que
“deve ser”. Através da comparação do tipo ideal com os fatos alcança-se a
verdade cientifica, o objetivo de Weber.
Letícia Roberta Santos
Texto referente ao livro "Metodologia das ciências
sociais”, mais especificamente ao capítulo “A ‘objetividade’ do conhecimento na
ciência social e na ciência política”.
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