A compreensão
sociológica de Max Webber, de fundamental importância em todos os campos de
estudo humanidade, está focado no indivíduo em si, pois este é o autor
responsável pela ação social. Mesmo na compreensão de entes coletivos, Webber
afirma que o foco deve ser mantido no indivíduo. Desta forma, tratando-se de
uma compreensão individualista, deve-se tomar relevante os valores de cada pessoa,
baseado em sua convivência.
Webber não aceita a
generalização, pois esta dificulta a compreensão real do fenômeno levando à
criação de um “denominador comum”. Assim, o pensador se baseia nessa negação do
geral, para realizar sua crítica à respeito do Materialismo histórico, dizendo
tratar-se mais de uma “religião” do que propriamente científico. A ação social
não pode ser considerada uma ciência, pois estas podem ser, depois de um
período de experimentação e observação, organizadas em leis, porém, a ação
social se vale de um caráter subjetivo e, não obstante, de uma forma tão
individual que não se pode estabelecer um modelo de ação social de todo indivíduo
( generalização).
Esse “desprezo” weberiano
pela generalização, se for analisada de um ponto de vista atual, ou seja, do
século XXI, deve-se relevar a sociedade preconceituosa em que vivemos, não se
deve estabelecer conceitos gerais para todas as pessoas que fazem parte de um
grupo. Devemos fugir dos estereótipos, não devemos aceitá-los. O ser humano não
pode ser rotulado, a sua essência extremamente importante, o ser humano não
deve ser desprezado, não para a coisificação!
Luis Eduardo Simplicio de Lima - Direito Noturno
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