O
indeterminismo histórico é o que diferencia Max Weber, pois para este sociólogo
o homem não é fruto apenas do contexto histórico em que está inserido. O indivíduo
possui suas peculiaridades e é responsável por suas ações que são capazes de caracterizar
seu comportamento. Vale ressaltar que para este pensador, o indivíduo é o elemento
que constrói a mudança social, por isso deve ser estudado, ao contrário do que
pensavam Marx e Durkheim que focavam na estrutura social.
A
ação social é o objeto de estudo da sociologia, para Max Weber, contudo tal
estudo é uma incógnita para os pesquisadores, pois cada indivíduo pode dar um
sentido para a sua ação social. Outro fator que pode complicar a análise da
mesma é a parcialidade humana, pois é recorrente o julgamento de sentidos com juízos
de valores pré-definidos. Este é um erro, pois é como limitar e definir um
grupo ou classe de antemão, todavia Weber defende que não se deve pensar na
ação social de uma coletividade e sim de um particular.
A
generalização de valores é comum atualmente e é recorrente desde os primórdios da
vida em sociedade. Criar estereótipos, como que todos os moradores de
comunidades carentes são marginais, que mulheres que gostam de futebol são
masculinizadas, que pessoas que seguem uma religião são influenciáveis e não
possuem uma opinião própria e que homens não choram, por exemplo, beiram ao
preconceito. Max Weber quis quebrar com esses pré-conceitos. Um trecho da
música, A todas as comunidades do Engenho Novo, do O Rappa, retrata um pouco
dessa realidade:
“Em todo lugar pela-saco tem
No Engenho não é diferente
Tem pela-saco também
Pra não parecer que é marra minha,
Meu irmão no Engenho tem gente fina
Gatinha e sangue bom
Todo mundo diz que o funqueiro
É um animal
Pela-saco falador tem tudo que
Tomar um pau
Quando chega a tarde a sensação
É o futebol
E a noite com a gatinha
Curtir um baile na moral”
Camila Gabriele Pereira de Faria
1º ano Noturno
Nenhum comentário:
Postar um comentário