Max Weber,
sociólogo alemão, tinha como objetivo compreender o sentido da ação social.
Diferentemente da sociologia de Durkheim e de Marx que explicitavam que o
importante em uma sociedade eram as manifestações coletivas, Weber procurou
estudar as sociedades dando grande importância às condutas individuais, ou
seja, procurando nos comportamentos individuais o ponto para se compreender as
relações sociais.
A sociologia como ciência da realidade
(crítica do mundo) em distinção às ciências nomológicas (domínio do mundo) que
se fundamentam pelo estudo das leis que regem os fenômenos. Para Weber a
principal função da sociologia e da ciência é compreender o sentido da ação
social, determinada por um sentido e movida por valores, podendo estes serem
políticos, ideológicos, patrióticos, culturais, religiosos, entre outros e não
precisam ter fundo econômico ou fundo de classe.
O
indivíduo analisado por Weber é o foco final da análise e não o grupo ou a
classe. O mais importante não é explicar o porquê aconteceu algo, ou seja, sua
causa mas sim compreender o que levou o indivíduo, ou conjunto de indivíduos, a
se comportar de determinado modo. Para a ação ser social ela necessita refletir
de algum modo nos outros indivíduos, pois certos comportamentos individuais ocorrem
devido a motivações sociais.
O
sociólogo critica o materialismo histórico (marco teórico que visa explicar as
mudanças e o desenvolvimento da história usando fatores práticos tecnológicos e
o modo de produção) e seu dogmatismo. Quem se guia por uma dogma não é a ciência
mas sim a religião.
A ação
social sempre deve haver um sentido que a justifica. Em diferentes sociedades é
possível analisar quatro tipos de ações sociais, são elas: ação tradicional, ação
afetiva, ação racional orientada para valores, ação racional orientada para
fins.
Emmanuelle Nasser Dias e Silva - 1º ano Direito Noturno.
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