A Crise de 1929 devido à “epidemia da superprodução” desestabiliza
a burguesia e torna necessário que essa tome providências para não sucumbir. As
medidas efetuadas foram a destruição da massa de forças produtivas, a conquista
de novos mercados e a busca por uma exploração mais completa dos antigos, ou
seja, abrir caminho para crises mais extensas e profundas.
Seu rápido aperfeiçoamento dos instrumentos de produção e
dos meios de comunicação, outra metodologia para não sucumbir, arrasta as
nações para a “civilização”, compelindo-as a adotar o modo de produção burguês,
sob pena de extinção; criando, assim, um mundo a sua imagem.
Uma vez que essas modernizações demandam dinheiro, países,
empresas e a população comum têm se endividado para acompanhar. Realiza-se um
complô generalizado; as empresas se modernizam e precisam de mais consumidores,
por sua vez, os políticos, que precisam dos recursos do setor privado para
permanecerem no poder incentivam o consumo dos cidadãos, financiando seu
endividamento, muitas vezes com o dinheiro do próprio Estado.
Essa luta que a burguesia trava pela sua sobrevivência, Marx
e Engels dizem que prepararia para o proletariado para a insurreição e
transformação da sociedade, entretanto, o que vemos é uma população cada vez
mais dependente, endividada, ou seja, cada vez mais presa no sistema
capitalista.
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