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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Animais de toda a fazenda, uni-vos!


  A partir do momento que os homens formaram e se inseriram em uma determinada comunidade ou grupo social amplo, inicia-se uma luta entre homens, que os dividem em classes sociais onde opressores e oprimidos enfrentam-se e se consomem.
  Com o passar das décadas o antigo meio de produção, após um rompimento com o então vigente sistema feudal, foi substituído por um sistema burguês que trazia novas classes e meios de opressão.
  A burguesia trouxe avanços inimagináveis até então; Mas se uma classe se sobressai de maneira exponencial, inversamente outra classe, a dos proletários, sofre devastações assombrosas em prol da mais-valia. Levando a sociedade à barbárie.
  O Capitalismo empregado pelos burgueses é cego à situação dos proletários e a acima de tudo é avarento, tal como o fazendeiro Jones, no livro e filme “A Revolução Dos Bichos” (1999), que é um fazendeiro que adora beber, cruel e que muito explora os animais de sua fazenda, que ao perceberem suas reais condições se organizam contra seu proprietário. Assim como no “O Manifesto Comunista” que em seu ultimo momento claramente reafirma: “Proletários de todo o mundo, uni-vos!”.
  Contudo, mesmo com alguns progressos e tendo a seu favor movimentos, declarações – a de Direitos Humanos, em especial – e leis, ainda existe de várias mineiras explorações, umas escondidas e são totalmente desumanas, acaba sendo intituladas trabalho escravo e forçado, mas também existe outra que é mais aceita, a do trabalho pago com um único salário mínimo que é, atualmente, quatro vezes menos que o necessário se viver. Comprova-se ao final que o pensamento capitalista burguês e mesquinho ainda encontra-se consolidado na atual conjuntura social.

LUÍS FILIPE R. RIBEIRO - NOTURNO

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