O proletário trabalhava o dia todo
Ficou doente mas não podia parar
Pois descanso não existia nesse sistema incômodo
E sua família precisava sustentar
O burguês estava no escritório
Contando o dinheiro que estava a ganhar
Com um sorriso satisfatório
Pensando na sexta casa que iria comprar
O trabalhador foi pedir ao patrão
Se poderia receber mais dinheiro para se tratar
Ele respondeu em tom durão
Que se quisesse mais dinheiro, deveria trabalhar
O homem saiu cabisbaixo do lugar
Porém encontrou outros colegas na mesma situação
Nunca haviam conversado com eles ao trabalhar
Pois a consciência de classe era algo evitado para a alienação
Descobriu que ganhavam pouco e viviam na pobreza
Que produziam para os outros e de nada faziam uso
Assim as coisas começavam a ter mais clareza
E uma revolução de classes entrou em curso
Ana Clara Lima Abdala Prata - 1º ano Direito noturno
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