É muito fácil nos deixarmos levar pelo coletivo. Todos os dias, uma força, que parece maior que nós, nos comprime moralmente de forma a “neutralizar” os comportamentos sociais. Tudo que é diferente, e de alguma forma se destaca, deve ser condenado, de modo inconsciente, pelo coletivo a fim de manter vivos os costumes.
Como teorizou Durkheim, para que haja uma grande mudança na consciência coletiva, é preciso que a grande maioria dos indivíduos tenham mudado antes. Assim, atualmente, se faz pela mídia. O conteúdo consumido, via smartphone, por cada indivíduo pode ser controlado, não só pelas empresas donas das redes sociais, mas também por anunciantes. O dinheiro alimenta o algoritmo. Desse modo, é possível criar uma “realidade” paralela, ou outra consciência coletiva.
A tecnologia, que por um lado, foi muito útil no desenvolvimento das forças de produção e permitiu a comunicação global, por outro lado, a interesse do capital, é utilizada para mobilizar massas contra seus próprios interesses. O que não faz sentido ao se pensar no particular, mas o indivíduo dentro desse coletivo, é coagido a pensar da mesma maneira. Quase como rádios, todos sintonizam a mesma estação. E só uma estação.
Nathan Batista de Araujo - 231220103
Nenhum comentário:
Postar um comentário