Émile Durkheim foi um sociólogo da filosofia
moderna que moldou de certa forma a maneira de se analisar a sociedade. De
acordo com as sua teoria “As regras do método sociológico”, a consciência
coletiva seria o melhor jeito de se administrar uma cidade, sendo ela a soma de
crenças e valores que a sociedade compartilha, tornando se ela um fator crucial
pra a coesão social contribuindo segundo ele para uma manutenção da
estabilidade coletiva.
Em síntese, é possível esclarecer que essa teoria
se baseia em três pilares, coercitividade, generalidade e exterioridade. Desse modo, a
sociedade seria baseada nesses elementos, sendo moldada a sempre priorizar a
coesão e harmonia social, deixando de lado interesses e paixões individuais.
Entretanto, o método também acarretaria em uma opressão e restrição de
liberdade se fosse levasse de maneira extrema, já que somente pessoas que
estivessem no poder poderiam controlar o que seria compartilhado e adorado pela
sociedade, podendo ser censurado opiniões políticas, a cultura e entre outras coisas.
Assim, vale ressaltar que a coesão social não seria estática, já que os
valores, comportamentos e gostos de uma sociedade variam de acordo com a
época em que vivem, ou seja, o pensamento das pessoas de uma comunidade
fica em mudança constante.
Em contraponto a esse pensamento positivista, a socióloga Grada Kilomba acredita que esse pensamento não se encaixaria na prática em uma sociedade pós colonial, pois de acordo com ela esse pensamento esqueceria de pessoas que sempre sofreram e sofrem descriminação (pretas, mulheres, LGBTQ), pois essas minorias nunca tiveram oportunidade para criar crenças ou valores sem serem silenciados ou excluídos. Portanto, esse processo implicaria no de reconhecimento de processos sociais que precisam de certa individualidade, como o movimento negro por exemplo, que só pode ser compreendido por pessoas pretas que vivem uma realidade discriminatória.
Maria Aparecida de Jesus Machado- 1ANO MATUTINO
RA: 231224923
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