A Consciência
coletiva de cada dia e o senso comum
A Consciência Coletiva e o Fato Social, são ideias desenvolvidas
pelo sociólogo francês Émile Durkheim, para explicar o comportamento humano. A
primeira, é como um corpo social, que segue um conjunto de crenças e
sentimentos comuns aos membros de certa sociedade, que agem de modo mecânico. E
a segunda, segue a mesma ideia, porém, se trata da coisa em si, ou seja, dos
fatos ou atos realizados mecanicamente pelos indivíduos, que aprenderam e foram
coagidos por sua sociedade como agir e pensar.
Deste modo, é possível dizer que a consciência coletiva está
presente em todas as sociedades, e isso pode ser observado pela repetição dos
mesmos pensamentos e atos em diferentes indivíduos que a compõem. Sendo assim,
apesar de ser positiva, quando se trata da solidariedade social, também tem seu
lado negativo: a persistência do senso comum na disseminação de preconceitos.
O senso comum é a combinação de saberes do cotidiano, que
perpassam de hábitos, preconceitos, crenças e tradições, sem provas ou estudos científicos
prévios, baseando-se em opiniões individuais. Assim, ele é facilmente passado
de pessoa para pessoa, e é levado como verdade absoluta. Portanto, a consciência
coletiva de Durkheim, é uma arma fatal, que pode percorrer o imaginário de toda
uma sociedade, que se encontra suscetível a coerção exterior.
Logo, se um senso comum preconceituoso, como por exemplo, “pessoas
mulçumanas são terroristas”, perpetuar numa sociedade, todo corpo social pode
ser atingido e a Consciência Coletiva desenvolve uma aversão a pessoas
mulçumanas. Isso é um grande problema, pois altera o pensamento coletivo de
forma inconsciente e dissemina preconceitos.
Kamilli Gabrieli de
Souza Teixeira
1° ano Direito, Noturno.
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